Estimulação Precoce:

O que isso significa e qual a Importância?

Todo ser humano precisa de estímulo para se desenvolver, e desde o momento em que um bebezinho nasce, ele começa a receber incentivos por meio de tudo o que acontece no mundo à sua volta. Crianças prematuras ou com síndromes e atrasos neuromotores, no entanto, precisam de um trabalho mais direcionado para se desenvolver e alcançar determinados marcos. É aí que entra a estimulação precoce.



A importância da estimulação infantil

Os primeiros anos de vida de uma criança são fundamentais para seu desenvolvimento neurológico — isso porque, nesse período, em especial nos primeiros mil dias, as células cerebrais estão a todo vapor e são capazes de realizar centenas de novas conexões a cada segundo.

As sinapses cerebrais criadas nesse período formam estruturas que influenciarão no funcionamento do cérebro e na capacidade de aprendizado do indivíduo por toda a vida — e elas são geradas a partir de estímulos.

Segundo diretrizes da UNICEF, os pilares de um desenvolvimento cerebral saudável na primeira infância são saúde, nutrição, cuidados responsivos, segurança e proteção e aprendizagem. De acordo com pesquisas na neurociência, em ambientes acolhedores e estimulantes que oferecem todos esses aspectos, o cérebro se desenvolve na velocidade ideal.

Como acompanhar o desenvolvimento do bebê ?

Cuidar responsivamente significa estar realmente atento a todas as necessidades do bebê. Isso também significa observar de perto seu desenvolvimento para perceber eventuais sinais de que ele não está evoluindo como deveria.

É claro que cada criança tem seu tempo, e todo processo de evolução é único e deve ser respeitado, mas existem determinados padrões que devem ser levados em consideração para que seja possível perceber se existe algo que está muito distante do esperado.

Existirão casos em que um atraso específico na conquista de alguma habilidade pode não significar nada demais, mas, em outros, isso pode ser indício de que existe algo de errado e que deve ser acompanhado de perto. Estar atento, portanto, não é “procurar pelo em ovo”, mas sim possibilitar um diagnóstico precoce que pode fazer toda a diferença no prognóstico de uma criança.